Chef Chakall

A culinária é já uma tradição na família de Chakall. Na Argentina, onde nasceu, brincava na cozinha dos restaurantes dos avós e dos pais. Desde cedo, habituou-se às diferentes culturas gastronómicas, não fosse ele neto de suíços, alemães, franceses e italianos, com mãe índia e pai galego! Chegou a Portugal em 1997, atraído pelo Sol e pelas praias e foi ficando. Na vida só tinha feito duas coisas: escrever e cozinhar. Como não dominava a língua, seria difícil dedicar-se ao jornalismo, por isso optou por trabalhar num restaurante. Estava traçado o destino.

Chakall é um viajante apaixonado pela culinária que escolheu Portugal como base de lançamento de uma vida bem condimentada. Percorreu o mundo inteiro e de todas essas paragens trouxe um pouco da sua tradição culinária. A mistura de tradições faz com que a sua cozinha seja divina e é na conjugação inusitada de sabores que Chakall se distingue dos outros cozinheiros.

Depois de viajar 14 meses pelo continente africano, com várias passagens pelo deserto, Chakall sabe bem o que não lhe pode faltar na cozinha: boas facas e uma wok. “Este é o meu kit de sobrevivência…”

O turbante e o forte sotaque argentino fazem parte da imagem de marca de Chakall. A recente atribuição de um prémio internacional ao seu livro “Cozinha Divina”, que louva o “carisma e comportamento agradável do Chefe celebridade Chakall” é apenas mais uma etapa na carreira.

O livro "Cozinha Divina" traz-nos uma abordagem diferente, bem ao estilo de Chakall, com excelentes propostas para viver, desfrutar e se divertir na cozinha, através das receitas e da(s) sua(s) história(s).

A empresa de catering, os restaurantes, as aulas de culinária e as tertúlias com a família e os amigos preenchem-lhe os dias. Na sua quinta, na Lourinhã, cultiva os produtos que usa no laboratório – forma carinhosa como trata a sua cozinha.

Sempre ansioso por descobrir novos sabores, não se limita a cumprir o que vem escrito nas receitas. A imaginação e a criatividade fazem parte dos ingredientes que usa ao preparar cada prato. E quando o resultado não é o esperado não se aflige, antes insiste até conseguir. Os amigos são geralmente os seus provadores oficiais e além de trabalhar os sabores, não descura a decoração dos pratos.

Por vezes, chega a preparar receitas sob o mote de uma cor para compor uma mesa mais harmoniosa ou simplesmente satisfazer o pedido de um cliente.

Podemos apreciar a sua arte e aprender algo com ele, aos Domingos na Sic Mulher por volta das 12:45h no seu programa Sabores Divinos, e acreditem que são mesmo.

Bon Apetit!